terça-feira, 6 de janeiro de 2015





Shiatsu significa literalmente “pressão com os dedos”, Shi-dedo, Atsu-pressão. Esta pressão exerce-se com os dedos polegares e as palmas das mãos. Pelas terminações nervosas localizadas em si e através das terminações nervosas livres, a pele é capaz de perceber estímulos tácteis de pressão profunda, de calor, de frio e de dor. Situado num lugar intermédio entre o conhecimento tradicional da acupunctura, apoiada na teoria dos pontos vitais (tsubo), e o científismo da medicina ocidental, o Shiatsu, através das mãos do terapêuta profissional, acede aos desiquilíbrios estruturais e permite que o corpo active os seus próprios mecanismos de auto-cura, os quais possui desde o seu nascimento.

Nas palavras do Grão-Mestre Tokujiro Namikoshi, fundador desta terapia no Japão
“Shiatsu é como o amor de uma mãe, a pressão sobre o corpo estimula a fonte da vida”.

Na actualidade, reconhece-se a sua eficácia não só na Europa e Estados Unidos, para além de estar amplamente difundido, convertendo-se no complemento perfeito à medicina segundo a conhecemos hoje em dia.

O Ministério da Saúde do Japão define o Shiatsu como:
“Tratamento que, aplicando umas pressões com os dedos e as palmas das mãos, sobre determinados pontos, corrige irregularidades, mantém e melhora a saúde, contribui para aliviar certas enfermidades (desconfortos, dores, stress, transtornos nervosos, etc.) activando assim a capacidade de auto-cura do corpo humano. Não tem efeitos secundários.”

O Shiatsu, fiel à sua origem, defende que é melhor prevenir que curar. Uma sessão semanal ajuda a não adoecer, e por não ter efeitos secundários, é também aconselhável em doentes crónicos que prefiram uma forma de terapia natural ou não possam ser tratados com medicamentos.